Em setembro, o número de famílias com dívidas a vencer subiu 1,1 ponto percentual, ficando em 74%, um recorde da série histórica iniciada em 2010. Os dados são da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor, divulgada, nesta segunda-feira (4), pela Confederação Nacional do Comércio.
As dívidas incluem cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, crédito consignado, empréstimo pessoal, prestação de carro e de casa. No entanto, o estudo aponta que os indicadores de inadimplência caíram pelo segundo mês seguido, apesar das recentes altas dos juros e do recorde no endividamento.
Segundo a pesquisa, a parcela das famílias que declararam não ter condições de pagar suas contas ou dívidas em atraso caiu 0,4 ponto percentual, para 10,3%. Na comparação com setembro de 2020, o recuo foi de 1,3 ponto.
Por grupos de renda, as tendências permanecem as mesmas desde abril. Entre as famílias que recebem até dez salários mínimos, o endividamento passou de 74,2% para 75%, nova máxima histórica. Em setembro de 2020, eram 69% das famílias nessa faixa de renda endividadas. A inadimplência desse grupo diminuiu de 28,8% para 28,6%, ante 30% em setembro de 2020.
Fonte: Agência Brasil
Fotos: Agência Brasil