A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP) orienta que a vacinação contra Covid-19 está com a estratégia de imunização priorizando público infantil em vacinação de rotina e grupos prioritários, não estando mais disponível, em larga escala, para toda população.
As novas orientações estão disponíveis nas Notas Técnicas 001 e 003/2024/FVS-RCP. Para cada um dos públicos, o esquema vacinal é diferente e, segundo a diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, a nova estratégia segue orientações técnicas do Ministério da Saúde.
A campanha de vacinação está vigente desde 17 de janeiro de 2021 e foi sendo ampliada a partir da inclusão de novos grupos prioritários. Em três anos de imunização, o Amazonas aplicou 9,7 milhões de doses contra a Covid-19, mas o alerta para a importância de atualizar o esquema vacinal continua. Se você está nos grupos prioritários, busque proteção contra agravamento da doença.
Em todo o Estado, a vacinação contra a Covid-19 está disponível para crianças de seis meses a menores de cinco anos. A estratégia foi incluída no Calendário Nacional de Vacinação, isto é, a imunização, para essa faixa etária de crianças, é exigida pela caderneta de vacinação da criança e a recomendação é aplicar a 1ª dose da vacina aos seis meses de idade, a 2ª dose aos sete meses e 3ª dose aos nove meses.
No entanto, todas as crianças de seis meses a menores de cinco anos com doses em atraso poderão completar o esquema de três doses, seguindo o intervalo recomendado de quatro semanas entre a 1ª e a 2ª doses e oito semanas entre a 2ª e a 3ª. Crianças que já receberam três doses de vacinas contra a Covid-19, neste momento, não precisam de doses adicionais.
Se uma pessoa que não tenha sido vacinada anteriormente, ou que tenha recebido apenas uma dose, optar por se vacinar, poderá iniciar ou completar o esquema primário de vacinação, que consiste em duas doses da vacina contra a Covid-19 disponível e recomendada para a idade, com intervalo mínimo de quatro semanas entre as doses.
São considerados grupos prioritários: gestantes e puérperas, trabalhadores da saúde, pessoas com doenças de imunossupressão, pessoas com 60 anos ou mais, indígenas, ribeirinhos, quilombolas, pessoas vivendo em instituições de longa permanência (e seus trabalhadores), pessoas com deficiência permanente, pessoas com comorbidades, pessoas privadas de liberdade com 18 anos ou mais, adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas, além de pessoas em situação de rua.
Com informações da assessoria
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