Igreja mobiliza a sociedade para o Dia Mundial de Oração e Reflexão contra o tráfico de pessoas

Igreja mobiliza a sociedade para o Dia Mundial de Oração e Reflexão contra o tráfico de pessoas

Igreja mobiliza a sociedade para o Dia Mundial de Oração e Reflexão contra o tráfico de pessoas

A Comissão de Enfrentamento ao Tráfico Humano (CEETH), da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) em parceria com a Rede Internacional Talitha Kum, Rede Um Grito pela Vida, Rede CLAMOR, Comissão Pastoral da Terra (CPT) e Rede Eclesial Pan-Amaz ônica (REPAM-Brasil), convoca igreja e sociedade para celebrar, neste 8 de fevereiro, o Dia Mundial de Oração e Reflexão Contra o Tráfico de Pessoas. A data instituída pelo Papa Francisco está em sua 10° edição.

O tráfico de pessoas é uma forma moderna de escravidão que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. As vítimas são exploradas para fins de trabalho forçado, exploração sexual, remoção de órgãos, adoção ilegal, entre outros.
A data foi escolhida para este dia, devido à memória litúrgica de Santa Josefina Bakhita, uma freira sudanesa, vítima do tráfico de escravos no século XIX. A 10ª edição, dá continuidade ao tema de 2023, reforçando a reflexão e incentivando para que todos continuem a “Caminhar com dignidade: ESCUTAR, SONHAR e AGIR”, destaca a integrante da Rede Um grito pela Vida, Irmã Rose Bertoldo.

Dados de 2023 apontam que o Tráfico de Pessoas é a terceira atividade ilegal mais lucrativa do mundo e 70% das vítimas são mulheres e crianças. A Organização das Nações Unidas (ONU), afirma que os mais pobres são os mais afetados, sobretudo os povos que sofrem conflitos e desastres ambientais.
Através deste dia, as comunidades em todo o mundo são encorajadas a se unir em oração e reflexão, bem como tomar medidas concretas para prevenir o tráfico de pessoas e proteger as vítimas, explica o presidente da CEETH, Dom Adilson Pedro Busin.

É importante ressaltar, as 3.400 pessoas resgatadas no Brasil em 2023 do trabalho escravo, são vidas que sofreram diversas violações de direitos. Nos últimos dois anos, fontes de pesquisas apontam que na América do Sul a exploração de minério e madeira em territórios indígenas e comunidades tradicionais contribuiu para o aumento da escravidão moderna e a exploração sexual de mulheres.

Roteiro de oração 

Rafaella Amorim, Rádio Rio Mar