O Supremo Tribunal Federal (STF) está discutindo a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 442, que possibilita a descriminalização da interrupção voluntária da gravidez (aborto), nas primeiras 12 semanas de gestação. A relatora do caso e presidente da corte, ministra Rosa Weber, votou favorável a pauta durante o debate público iniciado na madrugada da última sexta-feira, 22 de setembro. A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), publicou uma nota contra a descriminalização do aborto e afirma que a vida é um dom inviolável.
De acordo com o secretário-geral da CNBB, Dom Ricardo Hoepers, a Igreja do Brasil reafirma o seu compromisso com a vida desde a concepção e declara veemente que o aborto é uma ação má e não pode ser legitimada como um bem ou direito.
O religioso redentorista Padre Amarildo Luciano, afirma que é necessário políticas públicas para o acompanhamento dessas mães e filhos para que não haja uma escolha de quem deve ser sacrificado.
O assessor jurídico civil da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o advogado Hugo Cysneiros Oliveira, apresenta três dos princípios da ADPF.
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Rafaella Moura – Rádio Rio Mar