O hospital Silvério Tundis, inaugurado há 44 anos, já foi referência em saúde na região do município de Urucurituba mas nunca passou por reforma geral, apenas ampliações para áreas exclusivas de tratamento da covid-19, durante o período da pandemia.

A unidade hospitalar com capacidade para 22 leitos, entre clínicos, cirúrgicos, obstétricos e pediátricos, funcionando em regime de 24 horas com atendimento de urgência e emergência, é alvo de reclamação da população e tornou-se denúncia junto ao Ministério Público do Amazonas, como explica o promotor de Justiça Kleyson Nascimento Barroso.

O Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) ajuizou uma ação civil pública contra a Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) e a prefeitura municipal.

A ação ocorre depois de o MPAM requerer, em junho deste ano, um relatório com informações sobre a estrutura física, equipamentos médicos e quadro de pessoal na unidade hospitalar de gestão mista. No documento, foram listados materiais básicos em falta, como autoclave, bisturi elétrico, compressor, desfibrilador, suporte para soro, maca ginecológica, mesa de parto, detector fetal, gerador elétrico, berço aquecido, foco cirúrgico, calandra horizontal, laringoscópio e carro de curativo.

A iniciativa a regularização na prestação do serviço. Em caso de deferimento da Justiça, o Ministério Público irá requerer as secretarias de saúde municipal e estadual para que apresentem, no prazo de 60 dias, um documento identificando o cenário do hospital e quais serão as providências a serem tomadas para a correção dos problemas, com a estipulação da conclusão das etapas em um cronograma.

Rádio Rio Mar

Foto: Assessoria MPAM