Um homem de 56 anos foi preso após tentar abrir uma conta em uma agência bancária um documento falso, em uma agência bancária de Maanus.
O suspeito utilizou uma Carteira Nacional de Habilitação (CNH) falsa para tentar realizar a abertura de conta, mas os trabalhadores do banco desconfiaram do documento e acionaram a polícia.
De acordo com a Delegacia Especializada em Roubos, Furtos e Defraudações (Derfd), o homem tentou, ainda, fazer um empréstimo no valor de R$ 90 mil.
Ele foi preso e vai responder por falsidade ideológica, que é quando alguém finge ser outra pessoa, e também pelo crime de estelionato, quando é confirmada a intenção de enganar alguém para obter vantagens.
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O delegado titular da delegacia especializada, Adriano Félix, contou como a polícia conseguiu impedir a ação criminosa.
“Essa parceria da instituição bancária com a polícia é importantíssima. Eles entraram em contato com a gente solicitando informações de outra vítima. Com certeza, alguém inocente… ele estaria usando o nome dessa pessoa. Enviamos a foto da vítima para o banco e eles concluíram de fato que aquela pessoa que estava abrindo a conta bancária se tratava de um estelionatário. Ao chegrarmos lá não tivemos dúvidas de que seria o indivíduo que estava usando dados falsos, no intuito de aplicar um golpe no banco e consequentemente numa vítima”, disse.
Ouça a reportagem:
A polícia informou, ainda, que o homem confessou o crime e já responde, desde 2018, por vários golpes envolvendo a falsificação de documentos. E que ele faz parte de um esquema criminoso onde cada um tem uma função.
“Nós temos outros integrantes que são responsáveis por conseguir essa documentação, e ele seria apenas o responsável por chegar no banco, pelo fato de ter 56 anos, se passava por uma pessoa mais experiente, mais velha, tinha uma credibilidade maior, então ele conseguia abrir a conta bancária e solicitar esse empréstimo. Trata-se de uma organização criminosa, uma associação criminosa e cada um tem sua competência. Uma pessoa tem a função de pegar esse documento falso e inserir os dados falsos no documento verdadeiro, por exemplo. Cada um tem sua participação no esquema”, avaliou.
As investigações em torno desse caso devem continuar, para que assim, sejam localizados outros possíveis envolvidos no esquema.
Rebeca Beatriz – Rádio Rio Mar*
Com informações da Assessoria de Imprensa