Dados da Fundação Oswaldo Cruz apontam que a hipoglicemia acomete cerca de 15% dos recém-nascidos de risco. A Sociedade Brasileira de Pediatria destaca que os sinais e sintomas de hipoglicemia podem variar de graves, como: letargia, insuficiência respiratória, apneia, parada cardíaca e outros; até os mais leves, entre eles: choro anormal, agitação, tremores, irritabilidade e palidez.
É importante identificar o problema com rapidez, porém muitas vezes é difícil estabelecer um valor que defina hipoglicemia, pois nas primeiras 48h de vida do recém-nascido os níveis glicêmicos são habitualmente baixos. Tal condição é mais comum entre um grupo de crianças, como explica a neonatologista Briza Rêgo.
Para prevenir casos de morbimortalidade neonatal e sequelas neurológicas a longo prazo, profissionais da Maternidade Dr. Moura Tapajóz receberam capacitação quanto ao “Manejo da Hipoglicemia Neonatal”. Na ocasião, a neonatologista apresentou o novo formulário de prescrição das Razões Médicas Aceitáveis para o Uso de Substituto do Leite Materno.
O tratamento para a hipoglicemia neonatal normalmente é realizado com a amamentação a cada três horas, devendo acordar o bebê caso seja necessário, para que os níveis de glicose possam ser regularizados facilmente. Caso não obtenha sucesso, o outro método é administrar glicose diretamente na veia.
Rádio Rio Mar
Foto: Wilson Dias / Agência Brasil