Hanseníase: doença mais antiga do mundo ainda afeta milhares de pessoas e exige capacitação 

A hanseníase ultrapassa os séculos e ainda segrega pessoas ao redor do mundo. Historiadores acreditam que no século 4 a.C já haviam registros, mas por falta de conhecimento a enfermidade era confundida com outras. Atualmente, dados do boletim epidemiológico do Ministério da Saúde sobre a doença no Brasil apontam que o país é o segundo em maior detecção de casos novos de hanseníase, atrás apenas da Índia.

Tal cenário exige da sociedade atenção e capacitação dos profissionais da saúde. Dados da Fundação Hospitalar Alfredo da Matta indicam que em 2022, somente na capital, foram registrados pela instituição 113 novos casos da doença. O serviço básico de saúde também atua na identificação de casos. A chefe do Núcleo de Controle de Hanseníase, Ingrid dos Santos, ressalta que a Semsa vem reforçando as ações de capacitação dos profissionais com foco na detecção.

Causada por um bacilo Mycobaterium leprae, alguns sintomas acionam um alerta e indicam a necessidade da busca por atendimento médico.

Atualmente, existem 515 pessoas em tratamento para hanseníase em todo o estado, sendo 167 (32,4%) em Manaus e 348 (67,6%) no interior.

 

Rádio Rio Mar

Foto: Divulgação / Semsa