Especialista alerta que hábito da automedicação representa grande risco à saúde  

Hábito da automedicação representa grande risco à saúde

Se a dor for de cabeça, Antônio tem remédio em casa. Se for gripe ou sinusite também. Mas apesar da facilidade, ele diz que evita esse tipo de prática.

 ‘’A pessoa tem que comprar remédio sem receita médica é um perigo, uma arma contra a gente mesmo, o melhor é procurar um médico então um farmacêutico’’, comentou Antônio.

De acordo com dados mais recentes do Sistema Nacional de Informação tóxico-farmacológicas da Fundação Oswaldo Cruz, a auto medicação ou o mal uso de medicamentos, intoxica três brasileiros a cada hora, 27 mil pessoas passam mal, desse montante, 73 acabam morrendo no Brasil.

Se automedicar, é hábito de 77% dos brasileiros, aponta o Conselho Federal de Farmácia. Quem realiza tal prática, busca uma solução para o alívio da dor, mas se os sintomas persistirem o importante é procurar um profissional, como explica o farmacêutico, Jackson Alagoas.

‘’Todo medicamento ele pode ser perigoso, uma dipirona ou paracetamol que é amplamente utilizado, ele pode sim ter um risco se você consumir além da quantidade que chega a ser tóxica para o organismo, e uma dica muito importante é evitar fazer mistura de medicamentos e medicamentos com chás, como o excesso de medicamento’’, destacou o farmacêutico.

Devido a mudança climática no Amazonas, a procura por medicamentos nas farmácias para tratar febre, tosse e dor na garganta tem aumentado. Muitos buscam até a Amoxicilina, o antibiótico, mas é preciso atenção.

‘’Amoxicilina é um antibiótico muito utilizado para infecção de garganta, mas a gente tá no período de transição da época da chuva para uma época de mais calor, e as pessoas confundem muito a infecção de garganta com inflamação, e nesse momento que tá doendo tá incomodando o ideal é procurar ajuda médica para o médico diagnosticar e identificar de fato se é uma infecção e ele vai indicar para você a amoxicilina ou até outro antibiótico para tratar a infecção’’, finalizou o farmacêutico.