As autoridades de Manaus estão preocupadas com a preservação do Sítio Arqueológico Ponta das Lages, que fica na zona Leste de Manaus. A preocupação das autoridades veio depois que muitos curiosos passaram a frequentar o local. Algumas Gravuras Rupestres que possuem centenas de anos e que estão expostas com a descida da água foram rabiscadas pelos curiosos, inclusive, por causa disso, a Guarda Metropolitana de Manaus vai ajudar a evitar prejuízos à esse patrimônio cultural.
A Prefeitura de Manaus, por meio da Guarda Municipal de Manaus (GMM) e Secretaria Executiva de Proteção e Defesa Civil Municipal (Sepdec), pastas vinculadas à Secretaria Municipal de Segurança Pública e Defesa Social (Semseg), está dando apoio aos esforços da superintendência estadual do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), na preservação do sítio arqueológico Ponta das Lajes, à margem do rio Negro, no bairro Colônia Antônio Aleixo, zona Leste da capital.
O assessor técnico da Semseg, Ney Andrade; o engenheiro da Sepdec, Renato Martins, chefe da Divisão de Minimização e Prevenção de Desastres da Defesa Civil de Manaus; a superintendente estadual do Iphan no Amazonas, Beatriz Calheiro; o vice-presidente e a coordenadora de Comunicação Institucional do Instituto Soka Amazônia, Milton Fujiyoshi e Dulce Moraes, respectivamente, realizaram visita ao local, após a veiculação de notícias sobre possíveis danos ao pedral com gravuras rupestres visível com a seca do rio.
“A superintendente estadual do Iphan no Amazonas nos procurou e pediu nosso apoio para a preservação do patrimônio histórico. Com a baixa do rio Negro, apareceu uma grande formação de pedras com gravuras antigas e que o acesso de pessoas a esses locais pode vandalizar ou destruir esses artefatos arqueológicos. Por esta razão, prontamente nos colocamos à disposição, remanejando uma guarnição da Guarda Municipal para realizar ronda naquela área”, explicou o secretário da Semseg, Sérgio Fontes.
As gravuras do sítio arqueológico Ponta das Lajes passam boa parte do tempo submersas. Elas haviam ficado visíveis na última grande seca, em 2010. Neste ano, em que a cidade registrou a maior vazante em 121 anos de leitura pelo porto de Manaus, elas voltaram a ficar expostas, atraindo curiosos ao lugar. Por esta razão, o Iphan teme que os visitantes danifiquem ou subtraiam parte do material, que é considerado patrimônio cultural brasileiro.
Orestes Litaiff – Rádio Rio Mar
Foto: Semcom/Manaus