Governo negocia expansão da malha aérea com companhias de aviação nacionais e internacionais

A pandemia do novo coronavírus gerou danos a saúde e tem deixado um rastro de perdas no setor econômico do Amazonas. Essa esfera envolve desde companhias aéreas até os hotéis. A malha aérea foi bastante prejudicada, alguns destinos com vôo direto, tanto nacional como internacional, foram retirados. Com a redução no número de casos de covid-19 e a taxa de imunização em patamares regulares impulsionam o retorno do turismo no Estado. Pensando nisso, negociações com representantes de companhias aéreas nacionais e internacionais são intensificadas.

Nesta semana, em São Paulo, o presidente da Amazonastur, Sérgio Litaiff Filho, se reuniu com  o diretor geral da TAP Air Portugal na América do Sul, Mário Carvalho. Em pauta o retorno do vôo direto para Lisboa, já que com a redução de oferta de vôos internacionais o turismo sofreu com a queda no número de visitantes.

A reunião foi um desdobramento do encontro que ocorreu na semana passada, em Lisboa, durante a Convenção dos Municípios Brasileiros. Para o CEO da TAP, Mário Carvalho, o Amazonas tem mostrado uma melhor infraestrutura para o turismo.

A expansão de voos nacionais foi negociada com as companhias Latam e Itapemirim. Uma estratégia para potencializar o turismo da região e fomentar o desenvolvimento do setor na capital e no interior do Estado. Durante reunião com a Latam, o representante da empresa comunicou o retorno de dois voos semanais entre Manaus-Belém, mais sete voos entre Manaus-Fortaleza, aumento da frequência de vôos por semana entre Manaus-São Paulo e um vôo diário entre Manaus- Porto Velho. A direção da Itapemirim disse em encontro que a empresa estuda rotas para o Amazonas dada a importância estratégicas pelo turismo, como transporte de cargas.

 

Tania Freitas – Rádio Rio Mar

Foto: Anayra Benevides/Amazonastur