Os municípios em situação de emergência são Tefé, Uarini e Benjamin Constant, que ficam nas calhas do Médio e Alto Solimões. De acordo com a Defesa Civil, mais de 17 cidades estão em atenção e 39 em situação de alerta por causa da seca.
Defesa Civil inicia ações para ajudar famílias afetadas pela vazante no Amazonas.
Devido ao período da vazante, mais de 8 mil famílias estão sendo afetadas no interior do Amazonas. O governo do estado iniciou a operação estiagem junto com as secretarias de Educação, Saúde e Produção Rural e também com a Defesa Civil, para dar apoio as pessoas que moram nessas cidades. Nos municípios da calha do Rio Solimões por exemplo, muitas famílias estão com dificuldade para ter acesso a água potável, e por isso foi estabelecido algumas medidas para minimiza o problema, como explica o governador do Amazonas, Wilson Lima.
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Entre as ações de planejamento, a Secretaria de Estado e Produção Rural traz o programa garantia-safra, que segundo o Secretário da Sepror, Petrúcio Magalhães, oferece condições para os agricultores prejudicados por causa da estiagem.
Para esses municípios também vão ser feitas as ações prioritárias na área de educação. Os alunos que tiveram dificuldades para chegar até as escolas, vão receber o suporte da Seduc. Na saúde, serão enviados kits de medicamentos e insumos para assistência farmacêutica, como explica o governador do Amazonas.
A seca gera impactos diretos na economia do Amazonas, uma vez que grande parte do transporte de mercadorias é feito por embarcações. Além disso, o nível baixo das águas aumenta os riscos de acidente. Indicadores do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) apontam para o menor volume de chuvas no Amazonas, nos últimos 15 anos. Elas ficaram abaixo do esperado no período mais chuvoso do ano, entre os meses de janeiro a abril, e nos meses mais secos, de julho a setembro, a chuva acumulada foi a menor em duas décadas, com redução de 90% no volume de chuvas
Yuri Bezerra, Rádio Rio Mar