Gestantes e puérperas com comorbidades começam a ser vacinadas nesta segunda

A partir desta segunda-feira, a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) começa a imunizar contra a Covid-19, gestantes e puérperas com comorbidades descritas no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação. Elas vão receber a vacina da Pfizer/Biontech, apenas no posto que funciona no Centro Estadual de Convivência da Família Padre Pedro Vignola, na rua Gandu, Cidade Nova, zona Norte.

De acordo com a secretária municipal de Saúde, Shádia Fraxe, nesse primeiro momento a coordenação da campanha em Manaus teve que estabelecer essa prioridade, porque o quantitativo de doses recebidas até agora, cerca de cinco mil, não é o suficiente para a população de grávidas e puérperas existentes na cidade.

Só poderão receber a vacina as gestantes e puérperas cadastradas no Imuniza Manaus e com agendamento feito pelo sistema. A medida visa garantir a prioridade para as mulheres que, por apresentarem doenças preexistentes, têm maior risco de hospitalização e morte, se infectadas pelo novo coronavírus.

As que ainda não tiverem realizado o cadastro devem acessar o http://imuniza.manaus.am.gov.br/, escolher a opção “Cadastro de Cidadão”, inserir os dados, informar no item “Categoria” se é gestante ou puérpera e, na opção “Grupo”, se tem ou não comorbidade. O agendamento será feito eletronicamente e para saber quando se vacinar, basta acessar no sistema, no dia seguinte, a opção “Consultar 1ª dose”.

Para ser vacinada, a mulher que se enquadra nas condições exigidas, deve apresentar no posto de vacinação, além do documento de identificação com foto (original) e CPF, a caderneta de acompanhamento da gestante/pré-natal ou laudo médico que ateste a gravidez. No caso das puérperas é preciso levar a declaração de nascimento ou certidão de nascimento da criança.

De acordo como o Ministério da Saúde, evidências científicas e dados epidemiológicos disponíveis no momento mostram que a gestação e o puerpério são fatores de risco quando associados à Covid-19, podendo levar à hospitalização e ao óbito, além de favorecer o parto prematuro e o abortamento.

Fonte: Semsa

Foto: Valdo Leão/Semcom