Desde o início da semana, os pescadores voltaram a capturar direto da natureza, espécies de peixe que estavam proibidas pelo Defeso, para que pudessem se reproduzir na natureza. Agora, é possível pescar de forma artesanal, o caparari, o surubim, a pirapitinga, o mapará, a sardinha, o pacu, a aruanã, a matrinxã e o tambaqui. Os pescadores estão animados com a possibilidade de faturar mais, em virtude da maior variedade de peixes no Amazonas. Na Feira do produtor rural da cidade de Jutaí, município localizado na região do médio Solimões, 18 pessoas trabalham diretamente com o pescado. Seo Josemar Matias é um deles. O vendedor de peixe comemora o aumento da oferta do produto e a diminuição do valor, na compra direto do pescador.
Em Tefé, a população também viu aumentar a variedade de peixes na feira da cidade. O aposentado Francisco Balieiro lembra que o período de defeso culminou com a estiagem severa, que se estendeu até o início deste ano, o que fez diminuir, significativamente, a oferta do produto.
Segundo o aposentado, essa semana, é possível encontrar mais de dez espécies na feira da cidade e com preços atrativos. Segundo ele, quando isso acontece, toda a cadeia produtiva ganha.
Até o mês de novembro, o comercio de peixe no Amazonas segue aquecido. A meta é abastecer o comércio local no interior e as feiras e mercados na capital amazonense.///
Orestes Litaiff – Rádio Rio Mar
Foto: Divulgação/Internet