Os primeiros meses do ano, o sol foi intenso, mesmo no período em que deveria ter chuvas em volume maior. Os especialistas dizem que a baixa incidência de chuvas pode ser reflexo a estiagem histórica do ano passado, que teve como vilão o fenômeno El Niño. Mas ao que tudo indica, o El Niño está perdendo força e as chuvas vão começar a ser mais comum em todo o Amazonas, como Explica Andrea Ramos, que é Meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia.
Diferente do El Niño, o fenômeno La Niña diminui a temperatura do oceano pacifico, o que favorece a ocorrência de chuvas. Mas o La Niña só deve ter influencia na região amazônica em meados do mês de setembro. Até lá, podemos ficar em uma fase de transição, chamada de fase neutra, afirma a meteorologista do INMET.
O fenômeno La Niña tem um período maior de duração que o El Niño. Por isso, o La Niña pode ter influencia no movimento de subida das águas, já que podemos ter chuvas mais fortes nos próximos meses. Por enquanto, o processo de cheia na bacia amazônica segue com a variação esperada pelo Serviço Geológico do Brasil, como revela a Pesquisadora Jussara Cury.
Na região de Manaus, as chuvas ainda não estão intensas. Por isso, o Rio Negro está com o processo lento de subida, bem abaixo da média esperada para o período.
Orestes Litaiff – Rádio Rio Mar
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