Só no primeiro trimestre deste anos foram registrados 50 novos casos de câncer colorretal. Conforme a FCecon-Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas os dados correspondem a 50% dos que foram diagnosticados em 2020.
Durante o mês a Sociedade Brasileira de Coloproctologia realiza a campanha Setembro Verde. Segundo o gerente do serviço de Endoscopia do hospital, Marcelo Tapajós, as chances de sobrevida são de 90% com o diagnóstico precoce.
“É um câncer que atinge no Brasil mais de 40 mil pessoas ao ano. É o segundo maior em incidência tanto em homens quanto mulheres e é o segundo que mais mata. Ele é mais comum após os 45 anos de idade ou se associado,” afirma o gerente da FCecon Marcelo Tapajós.
A professora universitária, Manoela Moura, foi diagnosticada aos 26 anos. Quando começou a perceber os sintomas, ela começou a investigar as origens do quadro.
“Sempre fui muito cuidadosa com a minha saúde, mas teve um ano específico que eu comecei a perder muito peso, a ficar muito anêmica, precisei fazer transfusão e depois de muitos exames e idas ao médico, eu finalmente fiz a colonoscopia e foi quando identificou o tumor no meu intestino. A partir daí foi muito mais fácil porque os médicos já sabiam o que tinha que ser feito, então cirurgia, depois quimioterapia”, destaca, Manoela
Atualmente a professora, Manoela Moura, continua em tratamento e buscou manter acompanhamento nutricional e psicológico para complementar.
“Eu sempre comi bem, mas com o acompanhamento me ajudou a enfrentar as fases de enjoo da quimioterapia, além de manter a nutrição necessária, e também acompanhamento psicológico” afirma.
Entre os sintomas que devem ser investigados estão a presença de sangue nas fezes, dor e cólica na barriga, sensação de que o intestino não é completamente esvaziado, perda de peso rápida e não intencional, anemia, cansaço e fraqueza.
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Vitória Lima – Rádio Rio Mar
Foto: Divulgação