A família do sargento do exército Lucas Ramon, morto no dia 1º de setembro, oferece uma recompensa de R$ 40 mil a quem tiver alguma informação sobre o atirador que aparece nas imagens das câmeras de segurança da cafeteria onde ocorreu o crime.

O valor é oferecido na tentativa de auxiliar o trabalho da Polícia Civil, que investiga a execução. O anúncio da recompensa foi divulgado dois dias após o casal de empresários Jordana Freire e Joabson Gomes serem liberados da prisão temporária. Eles são apontados como mandantes do assassinato, após Joabson descobrir a relação extraconjugal entre Jordana e Lucas.

O advogado da família do militar Yuri Albuquerque Gonçalves informou que espera que a delegacia especializada solicite a prisão preventiva para que o casal volte a prisão.

Mesmo após a troca dos delegados que cuidavam das investigações na Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros, o advogado informou que a família confia no trabalho da DEHS, mas as informações sobre o atirador são mínimas, por isso a necessidade da recompensa. A polícia diz que as características são de atirador profissional.

Durante a prisão, o casal foi ouvido e nega a participação no homicídio. Lucas Ramon completaria 30 anos no dia da sua missa de sétimo dia. Ele era natural de João Pessoa, na Paraíba, e pertencia ao Batalhão de Aviação do Exército em Manaus. Lucas deixou o filho Enzo de 4 anos e a esposa grávida de 7 meses de uma menina. Após ver o casal saindo da prisão a família continua na luta por justiça, como conta a mãe do militar, Ivânia Guimarães.

O pai de Lucas, Marcelo Guimarães lembrou quão respeitado Lucas é no quartel, na família e entre os amigos e demonstra indignação com a crueldade dos criminosos.

O contato para quem tiver qualquer informação sobre o atirador é o 99505-3500 ou 181. Será mantido absoluto sigilo.

Ana Maria Reis / Rádio Rio Mar