A exposição ‘Capuchinhos no Amazonas – Arte e Fé’, acontece no salão anexo à igreja de São Sebastião, e segue até dia 26 de janeiro. A exposição foi organizada pelos freis Raúl Gustavo Brasil Falcón Custódio e Eliojunio Silva de Carvalho, sob a supervisão do superior frei Mário Ivon Ribeiro.
Há mais de 100 anos os freis capuchinos são responsáveis pela Igreja de São Sebastião, localizada na Avenida 10 de julho, Centro de Manaus. Ao longo dos anos muitos objetos litúrgicos, documentos, fotos e vestuário foram guardados na igreja. Os freis já catalogaram mais de 3.500 peças e mais de 4.000 fotos.
Frei Raúl Gustavo, explica que a ideia da Exposição Capuchinhos no Amazonas – Arte e Fé surgiu após os frades observarem a variedade de objetos e documentos históricos.
Entre os itens apresentados na Exposição Capuchinhos no Amazonas – Arte e Fé estão imagens de santos, baús vindos da Itália que os capuchinhos traziam seus pertences, cálices, coroas, esplendores, vasos franceses e vestuários seculares.
Os dias e horários de visitação da exposição são: segundas, quartas e sextas-feiras; das 9h às 10h, das 10h30 às 11h30, e das 15h às 16h.
Considerado um patrimônio histórico e cultural de Manaus, a Igreja de São Sebastião tem os seus detalhes mesclados entre o gótico e o neoclássico, e seu interior é marcado por painéis e vitrais europeus. As obras da igreja foram concluídas em 1888. As pinturas que cobrem o teto até o altar foram trazidas da Itália e afixados no local. Mas a igreja centenária com seus 131 anos está com parte da estrutura comprometida.
A igreja de São Sebastião tem sua origem modesta, era uma pequena capela construída de madeira pelo grupo de fiéis “Irmandade de São Sebastião” (1859), que já devotavam grande veneração pelo Mártir de Cristo. Foi inaugurada no ano de 1888 como capela e, em 1912, como paróquia pertencente à Arquidiocese de Manaus. É um dos templos religiosos mais antigos da cidade de Manaus-AM. A Igreja do centro histórico está localizada no Largo São Sebastião, e faz parte do conjunto de complexos arquitetônicos da capital amazonense, tendo o Teatro Amazonas e o Palácio da Justiça nas adjacências.
Em 1988, a igreja foi tombada como Patrimônio Histórico pelo Conselho Estadual de Defesa do Patrimônio Histórico e Artístico do Amazonas (CEDPHA). Hoje possui 133 anos e destaca-se pela devoção dos fiéis e frequentadores com o turismo religioso. Assim como o Teatro Amazonas, representa o período áureo da Borracha no Amazonas, a Igreja possui suas peculiaridades na arquitetura europeia de estilo eclético na parte externa e interna.
Hiolanda Mendes – Rádio Rio Mar