Um estudo liderado por pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia mostra uma síntese de mais de 35 anos dos impactos causados pela construção da hidrelétrica de Balbina, em Presidente Figueiredo, nas florestas alagáveis de igapó até 125 quilômetros rio abaixo da barragem.
O estudo foi publicado na revista científica americana Aquatic Conservation: Marine and Freshwater Ecosystems e traz os detalhes sobre os prejuízos na floresta de igapó, desde o início da construção da barragem em 1983, e um alerta para o que pode acontecer em outros pontos dos rios amazônicos, onde há mais de 400 barragens, operando, planejadas ou em construção.
O pesquisador Jochen Schöngart do Inpa é o autor principal do estudo e diz que aproximadamente 12% das florestas de igapó já morreram e outras são ameaçadas se o modo operacional de construção das barragens continuar a alterar o regime de cheia e seca dos rios.
Confira a reportagem:
Ana Maria Reis – Rádio Rio Mar