Especialistas falam dos impactos físicos e psicológicos causados pela fome

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Os prejuízos podem afetar as áreas psicológica e emocional (Foto: Agência Brasil)

A fome e a insegurança alimentar são dois problemas que vem afetando boa parte da população brasileira. No Amazonas, a fome atinge, principalmente, pessoas que vivem em situação de rua, a chamada extrema pobreza. Já a insegurança alimentar, afeta uma parte da população que vive em situação de vulnerabilidade social, ou seja, aqueles que precisam ir em busca de alimentos, diariamente. A nutricionista Alessandra Marques explica a diferença entre a fome e a insegurança alimentar.

A especialista destaca, ainda, os prejuízos que a fome e a insegurança alimentar causam ao organismo humano.

De acordo com dados divulgados pela Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Cidadania – Semasc, em 2022, foram identificadas 466 pessoas em situação de rua, na cidade de Manaus, porém, a pasta estima que 2.000 cidadãos vivam nessa condição. O IBGE também apontou que, após a pandemia de Covid-19, a pobreza no Amazonas alcançou 2 milhões de habitantes.

Milhares de amazonenses saem todos os dias das suas casas para conseguirem uma ou duas refeições que, dificilmente, suprem às necessidades do organismo. A psicóloga Taiane Castro afirma que a alimentação é mais que uma necessidade.

A profissional ressalta que os sistemas psicológico e emocional também são afetados com a má nutrição ou a falta dela.

As consequências psicoemocionais impossibilitam a busca de uma melhor condição de vida, limitando o ser humano a sobreviver. A boa alimentação é mais que uma necessidade, é a garantia de um futuro com oportunidades.

Nuno Lôbo – Rádio Rio Mar