A Polícia Civil do Amazonas, por meio da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), apresentou nesta sexta-feira (19) a prisão de um professor de matemática, de 34 anos, suspeito de praticar estupro de vulnerável e importunação sexual contra três alunas, com idades entre 13 e 14 anos, em uma escola pública da capital.

Em Manaus, professor é preso por estupro de vulnerável e importunação sexual contra alunas. Foto: Divulgação PC-AM.
O caso veio à tona há cerca de 20 dias, quando as vítimas, acompanhadas por suas mães, procuraram a unidade especializada para denunciar os abusos. Segundo as investigações, os crimes ocorriam dentro da própria instituição de ensino, durante o horário escolar.
De acordo com a delegada adjunta da Depca, Cássia Evangelista, o homem foi preso em cumprimento de mandado de prisão preventiva, após as denúncias serem confirmadas e robustecidas por provas.
“A Polícia Civil do Amazonas, por meio da Depca, prendeu em virtude do cumprimento de mandado de prisão preventiva um indivíduo de 34 anos que atuava como professor da rede pública de ensino. Ele foi preso pela prática dos crimes de importunação sexual e estupro de vulnerável contra três alunas. Esse indivíduo possuia um comportamento reiterado e assedioso em detrimento das alunas, chegando a agarrá-las, forçar beijo, tocar nas partes íntimas e enviar vídeos autorais de teor pornográfico. Diante dessas provas e depoimentos, representamos pela prisão preventiva, que foi prontamente deferida pela Justiça”, destacou a delegada.
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A prisão foi realizada no bairro Gilberto Mestrinho, zona Leste de Manaus, por equipes da Depca. O professor está à disposição da Justiça e deverá passar por audiência de custódia. A delegada também fez um alerta para que pais e responsáveis fiquem atentos ao comportamento dos filhos e incentivem a denúncia, caso situações semelhantes ocorram.
“Pelo teor do apurado, o comportamento desse professor é repetitivo. Deixamos um alerta: se houver outras vítimas, que procurem a delegacia para formalizar a denúncia. É fundamental que os responsáveis deem crédito à palavra das vítimas, pois muitas se calam por medo de não serem acreditadas”, finalizou.
O depoimento oficial do investigado ainda não foi colhido. Até o momento, a polícia conta com as declarações das mães, o depoimento especial de uma das vítimas e provas materiais, como os vídeos obtidos durante a investigação.
A Polícia Civil segue com as investigações para identificar se há outras vítimas envolvidas
Yuri Bezerra, Rádio Rio Mar