Durante a campanha de rastreamento para detecção precoce de sinais da escoliose em crianças e adolescentes de 10 a 16 anos, foram atendidos 115 pacientes e 80 apresentaram diagnóstico da doença. A investigação foi realizada entre os dias 21 e 23 de outubro, no Centro de Especialidades CAIC+ Alberto Carreira, na zona Oeste de Manaus.
A doença é uma alteração na coluna vertebral, sem causa aparente, que acomete, principalmente, crianças e adolescentes na fase de estirão de crescimento.
De acordo com a fisioterapeuta especialista em escoliose, Alessandra Backsmann, a incidência de escoliose é alta, por isso, o rastreamento se faz necessário.
Se a doença não for tratada, pode levar a problemas como dor crônica, dificuldades respiratórias e até limitações dos movimentos, afirma.
Ainda conforme a fisioterapeuta, muitas crianças e adolescentes convivem com essa condição sem saber, o que retarda o início do tratamento e pode agravar a curvatura da coluna.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o problema atinge de 2% a 4% da população mundial. No Brasil, em 2023, foram identificadas mais de 6 milhões de pessoas com o diagnóstico.
Fonte: SES-AM
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