Em audiência na Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público, representantes de trabalhadores defenderam, nessa sexta-feira (17), que a Câmara dos Deputados não modifique as hipóteses de uso do FGTS para não comprometer a sustentabilidade do fundo.
De acordo com o diretor de Fundos de Governo da Caixa Econômica Federal, Edilson Carrogi, em 121 projetos em tramitação analisados, o impacto financeiro estimado é de R$ 4,6 trilhões, o que é oito vezes maior que o ativo atual do fundo.
Atualmente, o dinheiro do fundo é usado pelos trabalhadores em várias situações, principalmente nas demissões sem justa causa, que respondem por 60% dos saques. Mas o dinheiro em caixa é aplicado em habitação, saneamento, infraestrutura e saúde.
Segundo o presidente do Instituto Fundo de Garantia do Trabalhador, Mário Avelino, é necessário ampliar os empréstimos para saneamento, que hoje correspondem a apenas 5,43% do total. Mas condena os projetos em tramitação que pretendem autorizar saques para hipóteses como compra de segundo imóvel, pagar despesas com educação e garantia de contrato de aluguel.
Fonte: Agência Câmara de Notícias
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