Entre setembro e novembro deste ano, 42 mil pessoas foram desligadas do mercado de trabalho, no Amazonas. Em três meses, o número é 39% maior em relação ao mesmo período do ano passado, quando 30 mil pessoas foram desligadas do mercado de trabalho.
Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, o Caged, vinculado ao Ministério do Trabalho e Emprego.
Na análise do economista Orígenes Martins, esse número é típico do período, quando as empresas fazem ajustes no quadro de funcionários, e, apesar do aumento nas demissões, o cenário tende a melhorar.
“Essa quantidade de desligamentos não é de assustar. Em termos econômicos é um número dentro da normalidade. É normal no final do ano as empresas reajustarem seus quadros. E além disso, reforço que o Amazonas está com uma matriz econômica coerente e estável e com perspectivas de crescimento para o ano de 2022 graças a Deus. Vamos comemorar os bons resultados que economia tem demonstrado”, disse.
Há quase um mês, Chélsea Cristina saiu do emprego onde trabalhava há mais de cinco anos como vendedora. Ela conseguiu realizar um acordo para ir em busca de novas oportunidades, e assim foi desligada da empresa.
“Entrei de férias e tomei a decisão. Todo mundo saiu feliz. Foi uma decisão minha. Já estava na hora de seguir para outro local”, contou.
Em paralelo aos desligamentos, o número de admissões apresentou redução. Os meses de setembro, outubro e novembro deste ano, contabilizam pouco mais de 37 mil admissões, enquanto no mesmo período do ano passado, mais de 46 mil pessoas foram admitidas no mercado de trabalho.
Para 2022, a tendência é que o mercado passe por uma retomada, para assim, as demissões caírem e as admissões aumentarem.
Rebeca Beatriz – Rádio Rio Mar