Efeito estiagem: setor da saúde envia medicamentos e insumos para o interior

O regime de cheias e vazantes afeta diretamente e de forma significativa o cotidiano de quem vive no interior. Em 2023, o Estado registrou a maior estiagem em 120 anos e a perspectiva é de que esse ano a situação possa se agravar. O envio de medicamentos e insumos para reforçar os estoques dos municípios do interior já começou a ser feito.

De acordo com a secretária de Saúde do Amazonas, Nayara Maksoud, nesse primeiro momento, a prioridade é abastecer os 34 municípios das calhas do Madeira, Juruá, Purus e Alto Solimões, onde o problema da estiagem costuma ser mais severo.

Outras embarcações estão previstas para sair da capital amazonense nos dias 4 e 5 de julho, com destino às calhas do Purus e Alto Solimões. A ação está sendo coordenada pela Central de Medicamentos do Amazonas (Cema) da Secretaria de Saúde do Amazonas (SES-AM)e conta com o apoio das Secretarias Municipais de Saúde.

Entre as ações previstas no plano de contingência da pasta está o envio de hipoclorito para o tratamento da água, além de reforço no abastecimento de vacinas e soro antiofídico aos municípios.

O Complexo Regulador também está com equipes de prontidão para a remoção de pacientes para Manaus, caso necessário. A SES informou que  trabalha no fortalecimento do serviço de Telessaúde, para a realização de consultas remotas aos pacientes do interior, que em muitos casos, ficam isolados durante a seca dos rios.

 

Rádio Rio Mar

Foto: Divulgação SES-AM