Economia e Sustentabilidade. Incentivar uma economia mais sustentável por meio do comércio, turismo, artesanato e até da tecnologia é um dos principais desafios nos dias atuais. Além de ser um desafio, é também uma demanda, já que a busca por esse tipo de experiência tem se popularizado entre os consumidores.
Diante dessa tendência, ações para atender à necessidade de mercado também se destacam. Este é o caso do Programa de Empreendedorismo e Negócios Sustentáveis da Amazônia (Pensa). Vinculado à Fundação Amazônia Sustentável (FAS), o programa atua na formação de empreendedores.
Segundo o gerente do programa, Wildney Mourão, as ações são voltadas à construção de um equilíbrio entre produção, gestão e meio ambiente.
“Desde o processo de capacitação dos artesãos para que eles possam, de fato ter um melhor conhecimento sobre gestão, controle financeiro, ter uma compreensão daquilo que eles estão desenvolvendo como atividade econômica, passa também pela questão da formalização. Não é só isso, mas também contribuir com o aprimoramento de produtos, como mostrar de que maneira no design é possível agregar mais valor no material que eles utilizam, por exemplo. Dentro da Amazônia você ter essa organização produtiva no geral é muito importante. Além disso, 100% do retorno financeiro volta para os artesãos, porque esse é o grande ganho: que a gente consiga gerar impacto econômico, social e positivo para quem de fato produz arte na floresta, que são esses artesãos”, comentou.
Atualmente, mais de 60 empreendimentos são atendidos pelo programa, em Manaus e no interior do estado. Diversos são os setores, que vão desde comércios ribeirinhos a grupos de artesanato e turismo, entre outros.
Ouça esta reportagem em áudio:
Os empreendedores amazônicos recebem oficinas e palestras gratuitas, que abordam temas como educação financeira, gestão de negócios, mercado e comercialização, inovação, tecnologia, entre outros. Depois disso, o que é produzido conquista clientes não só na Amazônia, mas em todo o país. Os produtos ficam em uma espécie de vitrine on-line e são comercializados em outras regiões brasileiras.
Por meio da valorização da floresta, unindo biodiversidade e desenvolvimento social, essas comunidades ribeirinhas, indígenas e periféricas da Amazônia vão fazendo a diferença.
Rebeca Beatriz – Rádio Rio Mar