Na manhã deste sábado, na Basílica São Pedro, no Vaticano, foi realizado o Consistório Ordinário Público para a criação de 20 cardeais para a Igreja Romana. O arcebispo Dom Leonardo Steiner, tornou-se o primeiro Cardeal da Amazônia Brasileira. Sete mil pessoas estavam presentes na cerimônia.
O rito é uma celebração litúrgica, onde é realizada a saudação, oração e proclamação do evangelho. Em sua homilia, o Papa destaca a imagem do fogo como a chama poderosa do Espírito de Deus.
Tomo apenas a imagem do fogo, que aqui é a chama poderosa do Espírito de Deus, é o próprio Deus como “fogo devorador” (Dt 4, 24; Hb 12, 29), Amor apaixonado que purifica, regenera e transfigura tudo. Este fogo – como aliás também o “batismo” – revela-se plenamente no mistério pascal de Cristo, quando Ele, como coluna ardente, abre o caminho da vida através do mar escuro do pecado e da morte.
Após a homilia, os cardeais proclamam a profissão de fé. Após o momento, o pontífice pronuncia a fórmula para a criação dos novos purpurados, que juram fidelidade ao Papa e seus sucessores, até o derramamento de sangue.
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Eis o significado das vestes púrpuras utilizadas pelo cardeal. Além da vestidura, eles recebem o solidéu vermelho, o barrete que é uma veste para cobrir a cabeça, o anel e uma bula com a atribuição do título cardinalício.
Este é o oitavo consistório do pontificado do Papa Francisco e, pela primeira vez na história da igreja, um Bispo da Amazônia fará parte do Colégio Cardinalício, que passará a contar com mais 20 cardeais, vindos dos cinco continentes.
O momento também contou com a votação das causas de canonização de dois beatos, o fundador dos scalabrinianos, João Batista Scalabrini, e do leigo salesiano, Artêmides Zatti. Entre os dias 29 e 30 de agosto, acontece o encontro dos cardeais para refletir uma nova constituição apostólica.
Dom Leonardo Steiner, passa a ser chamado: Cardeal Arcebispo, Dom Leonardo Steiner.
Rafaella Moura – Rádio Rio Mar
Imagens: VaticanNews