Durante o período de vazante, a água dos rios e lagos ficam sem oxigenação e correm com pouco frequência. E água parada é sinônimo de criadouro de organismos transmissores de doenças infecciosas. Durante a estiagem, a água também fica imprópria para o consumo. De acordo com a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas, a preocupação é com possíveis surtos de doenças endêmicas nas regiões isoladas, como explica Elder Figueira, responsável pela vigilância ambiental da FVS.
Reforçando a estratégia de prevenção das doenças relacionadas à estiagem severa que o Amazonas pode voltar a enfrentar, a Fundação de Vigilância em Saúde lançou o plano de contingência específico para o período de seca, afirma Tatyana Amorim, diretora-presidente da FVS.
Segundo a diretora-presidente da FVS, a estiagem severa requer o fortalecimento da instrumentalização dos profissionais de saúde que vão atuar na prevenção das doenças diante da estiagem.
Esta semana, o Serviço Geológico do Brasil deve divulgar o último alerta de cheia deste ano e o primeiro prognóstico da estiagem, que começa na segunda quinzena do mês de junho.
Orestes Litaiff – Rádio Rio Mar
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