Dia das Crianças deve movimentar mais de R$ 9 bilhões na economia do país

O Dia das Crianças deste ano, deve movimentar mais de R$ 9 bilhões no país. Caso essa projeção seja confirmada, o varejo vai apresentar um crescimento de 2,6% em relação a 2023. A data é considerada o terceiro evento mais importante do calendário de vendas do varejo nacional, ficando atrás apenas do Natal e do Dia das Mães. Os dados são da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), divulgados nessa terça-feira (08).

Essa é uma data que continua sendo chave para o comércio. As boas condições do mercado de trabalho e a melhoria no rendimento das famílias são os fatores que nos permitem projetar um crescimento de vendas neste ano, afirma José Roberto Tadros, presidente do CNC.

A perspectiva positiva para o Dia das Crianças de 2024 está alicerçada em condições de consumo mais favoráveis, impulsionadas pelo aquecimento do mercado de trabalho. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) indicou que a taxa de desemprego, encerrada em agosto de 2024, ficou em 6,8%, o menor patamar em mais de uma década. Além disso, a massa real de rendimentos registrou um avanço de 8,3% nos últimos 12 meses, impactada pela política de valorização do salário mínimo.

O segmento de vestuário e calçados será o principal destaque das vendas, respondendo por 27% do volume projetado, o que corresponde a R$ 2,5 bilhões. Na sequência, o setor de eletroeletrônicos e brinquedos representa 25% das vendas, com movimentação estimada de R$ 2,3 bilhões. Perfumarias e farmácias, por sua vez, têm previsão de faturamento de R$ 2,1 bilhões, com o maior crescimento percentual em relação ao ano passado, previsto em 6%.

Regionalmente, São Paulo lidera com uma projeção de vendas de R$ 2,678 bilhões, seguido por Minas Gerais (R$ 916 milhões) e Rio de Janeiro (R$ 752 milhões). Essas três unidades da federação devem representar 57% do total movimentado em 2024. O maior crescimento percentual em relação a 2022, contudo, está previsto para o Paraná, com uma alta de 7,4%.

Fonte: CNC

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