O desemprego e a informalidade diminuíram no segundo trimestre deste ano no Amazonas, de acordo com o resultado da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD-Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nessa terça-feira (15).
O Amazonas fechou o segundo trimestre do ano passado com 203 mil desocupados e, no mesmo período deste ano, o quantitativo de pessoas à procura de emprego totalizou 187 mil indivíduos. Em termos percentuais, a taxa de desocupação recuou de 10,4% para 9,7%.
Quanto à informalidade, entre abril e junho de 2022, o total de trabalhadores sem nenhum registro formal chegou a 564 mil no Estado. E no mesmo período de 2023 os informais somaram 525 mil pessoas. Com isso, o Amazonas deixou de ser o Estado com a maior informalidade do Brasil e caiu para o terceiro lugar, com taxa (ainda elevada) de 56,8%. Embora a queda seja muito pequena em relação ao trimestre anterior, é a menor taxa desde o primeiro trimestre de 2019, conforme o IBGE.
No mesmo sentido, o número de pessoas ocupadas em postos de trabalho formais aumentou de 413 mil para 423 mil. Já o nível de ocupação, que é o percentual de pessoas ocupadas na semana de referência em relação às pessoas em idade de trabalhar, aumentou para 55,4%. Com isso, no trimestre, entraram 43 mil novos trabalhadores, alcançando 1.747.000 pessoas ocupadas em todo Estado.
Os trabalhadores empregados incrementaram 30 mil novos postos de trabalho no terceiro trimestre, uma variação de 3,1% em relação ao trimestre anterior. Os maiores responsáveis por esse aumento foram os trabalhadores do setor público (16.000) e do setor privado (10.000). No segundo trimestre, os empregadores tiveram uma redução de 13,3% em relação ao trimestre anterior, uma redução de 7 mil postos. Os conta própria aumentaram em 12 mil novos postos, na comparação com o mês anterior, todos sem CNPJ
Bruno Elander- Rádio Rio Mar
Foto: Agência Brasil