Não são só os valores dos produtos no supermercado, do botijão de gás, do combustível e da conta de energia que estão preocupando os amazonenses. O sonho de construir uma área de lazer e serviço custou caro para o aposentado Manoel Faustino. O planejamento não deu certo, o valor gasto superou as expectativas. O principal material, o cimento, e a mão de obra foram os responsáveis pela discrepância entre o planejado e a realidade de custo.

A situação vivenciada pelo aposentado é confirmada por meio dos números divulgados pelo IBGE.  O índice Nacional da Construção apresentou um aumento de 3,11% em setembro, no Amazonas. A segunda maior alta entre os estados, reflexo do aumento da mão de obra, que subiu 7% de um mês para o outro, e da inflação. O supervisor de Disseminação de Informações do IBGE, Adjalma Nogueira explica este cenário.

Somente do Amazonas, em um ano, o custo da construção civil apresentou alta de 18,93%, no acumulado se janeiro a setembro, o custo médio aumentou quase 12%. No âmbito nacional a situação é pior, a variação dos últimos dozes meses alcança 22,06%. O custo da construção por metro quadrado para o amazonense, no último mês, foi de R$1.417,92;sendo R$867,90 referentes a materiais de construção e R$550,02 à mão de obra. Tal dado, colocou o Estado na 17ª colocação em relação as outras unidade da federação nesta categoria. O maior índice do custo médio da construção  ficou com o Santa Catarina e o menor com o Estado do Rio Grande do Norte.

O aposentado Manoel já definiu uma estratégia para não ser surpreendido na próxima reforma que for realizar, e deixa a sua dica para quem estiver planejando.

Tania Freitas – Rádio Rio Mar

Foto: Agência Brasil