Neste domingo (28), o espetáculo “Curumim, o Último Herói da Amazônia em busca da flor da vida” encerra a temporada no 25º Festival Amazonas de Ópera (FAO) com apresentação às 16h, no Teatro da Instalação.
O espetáculo, por conta do sucesso de público, ganhou uma nova apresentação no dia 7 de junho, às 20h, no Teatro Amazonas. A informação foi passada durante o encontro entre elenco e alunos da rede estadual de ensino, que aconteceu na última quarta-feira (24), no Teatro da Instalação.
A história escrita nos anos 80 pelo jornalista e cartunista amazonense, Mario Adolfo, carrega traços naturalmente contemporâneos ao abordar valores culturais e sociais, além de reconhecer a importância da preservação da natureza.
“O processo criativo já é um sonho, que se transforma em realidade, no papel, desenhando ou filmando. Eu tive muitos sonhos, com animação, teatro, mas em ópera nunca tinha pensado, o que me deixou muito orgulhoso”, destaca o escritor.
Para se aproximar ainda mais do público, um bate papo foi realizado entre alunos da Escola Estadual Princesa Isabel e parte do elenco e direção de Curumim, no Teatro da Instalação. Participaram do encontro, além de Mário Adolfo, a diretora cênica, Socorro Andrade, os atores Cauê Brito, Giovanna Ledo e Roque Baroque, que interpretam “Marquinhos”, “Murupi” e “Pajé”.
O espetáculo tem entrada gratuita nos dois espaços culturais em cartaz, no Teatro da Instalação, dia 28 de maio e, no Teatro Amazonas, dia 7 de junho. Participam os atores da Cia Metamorfose, o coral infantil e o balé do Liceu de Artes e Ofício Claudio Santoro, a Orquestra de Violões com regência de Davi Nunes.
Festival Amazonas de Ópera
Ao longo de 25 edições, o FAO consolidou-se como o mais constante e longevo evento de seu gênero no Brasil. É um título importante, fruto de muita história, trabalho e políticas públicas perseverantes.
O festival também conta com a plateia de ópera mais jovem do Brasil, uma característica importante, que evidencia o interesse das novas gerações pelo gênero da ópera e coloca o Amazonas como um Estado de destaque na cena lírica do país.
O FAO se comunica com diversas camadas da população, independentemente de formação ou de condições socioeconômicas, pois entende que a Cultura deve ser acessível a todos, sem distinção.
Com informações da assessoria
Fotos: Marcio James (Secretaria de Cultura e Economia Criativa)