De 2021 para cá, aproximadamente um milhão e 800 pessoas ingressaram no mercado de trabalho, mas segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, essa inserção foi feita sem carteira assinada, um aumento de 16% este ano.
Neste período, três segmentos foram responsáveis pelo recuo do desemprego no país, mesmo que de maneira informal, o comércio, o setor imobiliário e o de reparação de veículos. Para se ter uma ideia, todos eles tiveram alta de 3% em comparação ao último trimestre. Na prática, isso significa que 566 mil pessoas foram retiradas da linha do desemprego e inseridas no mercado de trabalho, como explica Adriana Beringuy, Coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE.
”Ouve crescimento tanto de trabalhadores com e sem carteira, e também vale ressaltar a expansão do rendimento médio dos trabalhadores em termos reais, é fato que não vinha ocorrendo entre trimestres anteriores fundamentalmente em virtude das altas taxas de inflação, que vinham comprometemos ganhos reais dos trabalhadores, o quê nesse trimestre não ocorreu”, disse Adriana.
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O corretor de imóveis Fábio Clementino confirma que a informalidade é uma das razões para atrair muitos profissionais.
”Ao corretor de imóvel por si só é um autônomo, falamos até no jargão popular entre a gente, que todos nós cada um de nós somos um empresário, então no nosso setor isso já é normal, as imobiliárias contratam, através de um contrato de prestação de serviços os corretores que se tornam autônomos, que recebem através de comissões” destaca Clementino.
Yuri Bezerra, Rádio Rio Mar