A CPI da Pandemia ouve, nesta quinta-feira (12), o líder do Governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR). Segundo os senadores, ele é suspeito de ser o mentor por trás das supostas irregularidades na compra da vacina Covaxin.
O nome dele teria sido mencionado pelo presidente Jair Bolsonaro, conforme apontou o deputado Luis Miranda (DEm-DF) durante depoimento à comissão em junho. Para a CPI, Miranda disse que Bolsonaro tinha a desconfiança da atuação do deputado em torno das pressões no Ministério da Saúde em favor da vacina da empresa indiana Bharat Biotech.
Senadores também vão buscar esclarecer a relação de Barros com Francisco Maximiano, dono da Precisa Medicamentos, que teria intermediado a venda de vacinas da Covaxin para o Ministério da Saúde.
A oitiva estava prevista para ocorrer antes do recesso parlamentar, mas foi adiada, o que levou Barros a ingressar no Supremo Tribunal Federal (STF) com um pedido para determinar que a CPI tomasse seu depoimento ainda em julho. O ministro Ricardo Lewandowski indeferiu o pedido, mas garantiu ao deputado acesso aos documentos reunidos pela comissão que o envolvam.
Fonte: Agência Senado
Fotos: Senado e Câmara