O prazo de 72 horas foi instituído na última quarta-feira após a quinta reunião da CPI das Águas da Câmara Municipal de Manaus. A decisão foi instituída após o diretor-presidente da Agência Reguladora dos Serviços Públicos Delegados do município de Manaus (Ageman), Elson Andrade, afirmar que desde quando assumiu o cargo, em março de 2022, o órgão não aplicou nenhuma penalidade a empresa Águas de Manaus Durante a oitiva, ele justificou a medida afirmando que todas as multas aplicadas contra empresa foram judicializadas, ou seja, causas perdidas pela Ageman.
Para o relator da CPI, parlamentar Rodrigo Guedes (Podemos), a oitiva é uma etapa importante para a coleta de informações, principalmente sobre as irregularidades no serviço.
11 vereadores participaram da oitiva e oito questionaram diretor da Ageman. Cada parlamentar teve direito a 5 minutos de pergunta. O presidente da CPI, vereador Diego Afonso (União Brasil), aproveitou o momento para sugerir a criação de um Termo de Ajuste de Gestão em cima do que foi discutido na reunião, com a presença do presidente da Águas de Manaus, Diego Dal Magro; o próximo a depor no dia 10 de Abril. O termo deve conter questões a serem melhoradas, como uma possível redução da taxa de esgoto de 100% para 50%.
Durante a oitiva, também foram discutidas as metas contratuais firmadas entre o município e a concessionária.
Rádio Rio Mar
Foto: CMM