Corre Campo é campeão do Festival Folclórico do Amazonas pela sétima vez consecutiva

Com 339,9 pontos, o boi-bumbá Corre Campo conquistou o heptacampeonato do 66º Festival Folclórico do Amazonas. Agora campeão por sete anos consecutivos, o boi da Cachoeirinha saiu em busca do título com o tema “O meu canto é livre!”. Conhecido como “boi do mapa”, o Corre Campo é o grupo folclórico mais antigo em atividade em Manaus, com 82 anos.

A apuração das notas foi concluída na noite dessa segunda-feira (29), no Sambódromo, onde se reuniram torcedores, presidentes das agremiações e imprensa para acompanhar e conhecer o resultado.

Criado em 1982, no bairro da Praça 14 de Janeiro, o boi-bumbá Brilhante levou o troféu de vice-campeão, com 339,3 pontos. A temática da apresentação do grupo foi “Esporas Etos Ancestral”, com as cores azul brilhante, verde neon, laranja e dourado nas indumentárias.

O Boi Garanhão, do bairro do Educandos, ficou em terceiro lugar com 338,8 pontos. Defendeu o tema “Boi Garanhão 2024 – O verde que abraça a esperança”. Fundado em 1991, o bumbá levou o bônus do troféu de Melhor Galera do Festival, uma novidade da edição 2024 da disputa dos Bois de Manaus.

O boi-bumbá Galante de Manaus ficou em quarto lugar com 337,7 pontos. O boi foi criado em 1993, por um grupo de amigos, no reduto do bairro Zumbi dos Palmares, na zona leste de Manaus.

O bumbá Tira Prosa, que defendeu o tema “Tira Prosa – Folguedo, o legado de um povo!”, obteve 335,5 pontos, ficando em quinto lugar. “Nascido” no bairro de Santa Luzia, o boi representado pelo coração, carrega um legado de 80 anos de tradição.

O boi Clamor de um Povo obteve 333,4 pontos com o tema “Amazônia de encantarias”, ficando em sexto lugar. Fundado por Domingos Matos em 1996, originalmente como um grupo de dança que se apresentava em arraiais e festivais em Manaus, em meados de 2001, o grupo tornou-se tribo e em 2015 ocorreu a última transição para boi-bumbá.

Com informações da assessoria

Fotos: Divulgação