O corpo de uma jovem de 25 anos foi localizado, por volta das 15h, após o trabalho de mergulho realizado pelo Corpo de Bombeiros, no Rio Curuçá, local onde ocorreu o desabamento de uma ponte na última quarta-feira (28), no KM 25, da BR-319. Até o momento, quatro vítimas foram identificadas, sendo dois homens e duas mulheres.
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Três veículos que estavam submersos no rio Curuçá também foram içados, e um um caminhão baú começou a ser removido. Uma embarcação também foi retirada do local. Duas escavadeiras do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e embarcações do Corpo de Bombeiros e Polícia Militar dão apoio nas buscas.
Pela área de difícil acesso e gravidade da ocorrência, o local foi isolado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).
“A Polícia Rodoviária e Federal está fazendo o balizamento e o controle, nós já estamos com a embarcação da Defesa Civil fazendo o transporte das pessoas que precisam atravessar o rio em segurança numa embarcação grande, evitando assim que se submetam a uma embarcação insegura”, disse o comandante geral do Corpo de Bombeiros, Orleilso Muniz, durante reunião do Comitê de Crises nesta quinta.
As vítimas fatais identificadas pelo IML são Marcos Rodrigues Feitoza, 39 anos; Rômulo Augusto de Morais, 36 anos e Maria Viana Carneiro, 66 anos.
Os bombeiros retomaram os trabalhos de buscas as 6h de sexta-feira (30). Oito mergulhadores têm realizado a varredura da área durante todo o dia.
Atendimento aos familiares
Nesta quinta-feira, familiares de vítimas que estiveram no local receberam atendimento da equipe da Secretaria de Estado de Assistência Social (SEAS), que também acompanhou a situação dos pacientes internados nos hospitais de Manaus e Careiro.
No local, uma equipe com 15 profissionais, entre psicólogos e assistentes sociais, passará a atuar 24 horas, auxiliando famílias que procurarem informações sobre desaparecidos.
“A Seas se faz presente aqui identificando quem perdeu um parentes ou estão em busca de informações. Além de dar apoio no caso de alguma necessidade que eles venham a ter, a gente se coloca sempre a disposição para esse suporte pegando o contato e mantendo eles informados”, explicou a psicóloga do Departamento de Proteção Especial e Social da Seas, Joice Lopes.
Com informações da Assessoria
Foto: Divulgação