O artesanato indígena está atrelado a sustentabilidade e empreendedorismo. Uma forma de preservar o meio ambiente e gerar renda a populações tradicionais. Em 2017, já se estimava, de acordo com o IBGE, que aproximadamente 10 milhões de pessoas viviam do artesanato no país, movimentando cerca de R$ 50 milhões na economia nacional.
No Amazonas, um retrato da importância desta atividade, é a comunidade indígena Aldeia Três Unidos. Ela está dentro da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Puranga Conquista, próxima a Manaus. A artesã Kambeba, Tainara Costa, destaca a existência de uma divisão de tarefas na produção artesanal.
De acordo com o tuxaua Kambeba, Waldemir da Silva, a comunidade que possui 33 famílias, totalizando cerca de 110 pessoas, é um paraíso natural, aliando duas atividades: o turismo e artesanato.
Para fortalecer a base comunitária na produção de artesanatos e alavancar o empreendedorismo sustentável nas comunidades ribeirinhas da capital amazonense, a Secretaria de Trabalho, Empreendedorismo e Inovação de Manaus (Semtepi) visitou a comunidade.
Na ocasião, o subsecretário da pasta, Gustavo Igrejas, reuniu-se com lideranças comunitárias, artesãos e artesãs, para debater melhorias nas condições de trabalho dos profissionais da economia criativa.
Ainda esta semana, acontecerá a inauguração oficial do ‘Centro de Artesanato Kambeba – Asmik’ na comunidade. O espaço vai contar com 20 lojas individuais para os artesãos exporem os produtos Kambebas, que vão desde acessórios: como brincos, colares e pulseiras até objetos decorativos esculpidos em madeira, além de utensílios para a cozinha.
Rádio Rio Mar
Fotos – Antônio Pereira / Semcom