Manaus está há mais de três meses sem o serviço de compartilhamento de bicicletas, que já era limitado. Iniciado em abril de 2017, o sistema ‘Manôbike’ está paralisado desde 21 de novembro do ano passado. A empresa Tembici operava o compartilhamento e decidiu encerrar as atividades em Manaus sob a justificativa a despeito do alto custo de manutenção e operação, foi constatada a insustentabilidade do serviço.
Para o coordenador do grupo Pedala Manaus, o ciclista Paulo Aguiar, a descontinuidade do compartilhamento tem um grupo de fatores, principalmente a insegurança do ciclista em trafegar nas ruas de Manaus. O Pedala Manaus lembra que o prefeito Arthur Neto, que está no último ano dos oito anos de gestão, prometeu durante a campanha eleitoral, 80 quilômetros de ciclovias. E hoje são menos de 40km de infraestrutura cicloviária desconectada, a maioria composta de ciclofaixas ou ciclorrotas, sem nenhuma fiscalização, vias rápidas e trânsito hostil.
Por meio de nota, o Implurb informou que está trabalhando na criação da minuta de um decreto para regulamentar o compartilhamento de veículos de mobilidade individual no Município e que a empresa Tembici, de São Paulo, encerrou o contrato unilateralmente, no ano passado, alegando questões operacionais e internas. Conforme a resposta, após o decreto a ser lançado futuramente, empresas vão poder se credenciar e a vencedora vai operar o sistema.
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Bruno Elander – Rádio Rio Mar
Foto: Arquivo/ Semcom