A carreta móvel de vacinação contra a Covid-19 vai ficar estacionada na praça da polícia nesta quarta-feira, no Centro de Manaus, das 9h às 16h. Até o fim de dezembro, o veículo deve percorrer vários bairros da capital, como conta o subsecretário municipal de saúde Djalma Coelho.
“A gente vai deixar 7 dias em um canto, vacinar e ver o comportamento, aceitação e busca do serviço ofertado. Se por acaso cair bastante a procura, a gente troca de local, vai procurar vazios assistenciais ou buscar lugares onde nesse período festivo a população precisa frequentar para comprar presentes”, afirmou.
Essa estratégia integra a campanha de vacinação contra a Covid-19. Também nesta quarta-feira começa a preparação junto aos 61 municípios do interior.
A presidente da Fundação de Vigilância em Saúde Tatyana Amorim explicou que cada cidade vai definir quais estratégias são mais adequadas para atingir o maior número de pessoas, podendo instalar postos de vacinação em locais de grande movimentação, como supermercados, comércio ou até fazendo visita de casa em casa.
A ação é em parceria com o Ministério da Saúde (MS), a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) e prefeituras.
“No intuito de intensificar e chamar os municípios para atingir as suas coberturas de esquema completo. Importante neste momento, a vacina é a arma mais poderosa de prevenção da Covid-19, então precisamos que os municípios do interior alcancem suas coberturas”
A estratégia da Secretaria de Estado de Saúde prevê avançar em até 20% a cobertura vacinal dos municípios durante a campanha com ações estratégicas. Também foi reduzido de 5 para 4 meses o prazo para tomar a dose de reforço.
Segundo o subsecretário de Saúde, Manaus está com 76% de cobertura vacinal, mas a meta é alcançar pelo menos 90%. Mais de 304 mil pessoas estão com a segunda dose atrasada, sendo a maioria que tomou a Pfizer, com 197 mil pessoas, outras 52 mil atrasadas que tomaram a Coronavac e 54 mil que tomaram a Astrazeneca.
“Vacinar é um ato de amor a si próprio e ao próximo, de proteção ao próximo, uma responsabilidade social que cada cidadão têm”, declarou.
A Semsa informou que aumentou a demanda nas unidades de saúde por Síndrome Respiratória Aguda Grave, mas a maioria devido à Influenza e não Covid-19.
Ana Maria Reis / Rádio Rio Mar