Cáritas apresenta plano de ação para proteger crianças de impactos climáticos na COP30

A realização da COP30, em Belém, abre espaço para um debate urgente: quem mais sente os efeitos das mudanças climáticas? Além das perdas ambientais severas e da destruição dos ecossistemas, são justamente as populações mais pobres e vulneráveis que enfrentam as consequências mais duras.

O evento reúne chefes de Estado, pesquisadores, ambientalistas, investidores, ativistas e representantes de diversos segmentos sociais, entre eles a Igreja Católica, que participa das discussões para reforçar a necessidade de cuidado com a casa comum.

Dentro dessa agenda ampla e diversa, uma das pautas que ganham destaque é a proteção das crianças diante das mudanças climáticas. Convidado a integrar o eixo voltado às infâncias, o representante da Cáritas Brasileira e da Cáritas Arquidiocesana de Manaus, Dom Hudson Ribeiro, terá participação na elaboração de um plano de ação global direcionado a menores que já sentem ou sentirão de forma intensa os impactos do desequilíbrio climático.

Durante sua participação, ele apresentou na COP30 os resultados de uma pesquisa realizada no Amazonas, que evidencia como as alterações do clima interferem diretamente no cotidiano e no desenvolvimento das crianças amazônicas.

Os dados reforçam a urgência de ações coordenadas e inclusivas, capazes de proteger os grupos mais sensíveis e assegurar que a transição para um futuro sustentável não deixe ninguém para trás.

Rafaella Amorim, Rádio Rio Mar