O Boi Caprichoso fechou a última noite do 57º Festival de Parintins, levando para a arena o apelo contundente em favor da proteção da floresta e dos povos originários, a partir do tema “Saberes, o Reflorestar das Consciências”.
O presidente do Conselho de Artes do Caprichoso, Ericky Nakanome, fez um balanço das duas últimas noites de apresentações do festival e disse acreditar que o que foi levado para a arena superou as expectativas.
Tivemos duas noites maravilhosas, uma noite mais nervosa por ser a primeira noite, uma noite ontem que superou todas as nossas expectativas e hoje a gente acredita, nós que abrimos o festival, queremos encerrar o festival com a melhor energia possível, comentou Nakanome.
A primeira alegoria foi ‘Lenda Amazônica’, apresentando ao público a história do povo Macurap, que enfrentou uma grande alagação e teve a missão de proteger o povo da floresta. A obra do artista Alex Salvador foi destaque, com efeitos e detalhes, transformando a arena numa grande floresta.
Dando ênfase aos saberes tradicionais e crenças populares, o item ‘Figura Típica Regional’, concebida pelos artistas Makoy Cardoso e Nei Meireles, levou para o bumbódromo os Sacacas, Curadores da Floresta, que retrataram o poder da cura das ervas medicinais que ultrapassam os limites da ciência.
Ao longo da apresentação, o bumbá azulado deu destaque para as emergências climáticas, com a presença de líderes indígenas como Vanda Witoto. O espetáculo foi encerrado com o Ritual Indígena, entoado por Awa Guajá – A Oferenda e Sacaca.
Com informações da assessoria
Fotos: Divulgação