Anália Silva tem 68 anos, e desde 2017 luta contra um câncer no pulmão, ela descobriu a doença quando foi fazer um exame de rotina, e mesmo sem nunca ter fumado, a aposentada acabou desenvolvendo a doença.
O câncer de pulmão é o segundo tipo de tumor mais comum, e além de cigarro também pode se desenvolver por causa da poluição, mas a maior incidência dos casos está relacionada ao tabagismo, hábito que tem apresentado queda no país. Apesar da diminuição, o número de pessoas com o diagnóstico tardio ainda é alto, como explica o médico Oncologista José Altino.
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Quem não fuma, mas convive com quem tem esse hábito também precisa ficar atento, os chamados fumantes passivos também podem desenvolver a doença, e outro fator que tem despertado a atenção dos médicos é a utilização do narguilé, geralmente consumido em grupo e em ambientes fechados, ele também pode contribuir para o aparecimento do câncer de pulmão.
O tratamento é feito com quimioterapia e cirurgia, mas só funciona se o diagnóstico for feito de forma precoce. Silencioso, 78% dos casos de câncer são descobertos tardiamente, e acaba impossibilitando a recuperação do paciente, por isso é importante ficar atento a qualquer sinal.
Yuri Bezerra, Rádio Rio Mar