Uma doença silenciosa, que corresponde a 29% dos diagnósticos do câncer de próstata no Brasil. Dados do Instituto Nacional do Câncer(INCA), apontam 65.840 novos casos da doença até 2022.
O risco é maior para homens com excesso de peso e obesidade, ou com histórico na família, mas os exames de rotina são fundamentais para que o tratamento tenha resultados positivos, conforme o urologista Eugênio Rocha.
“Nessa fase inicial em que não há sintomas e que a chance de ficar curado com qualquer tratamento é muito alto. Mais de 90% dos pacientes tem a chance de ficar curado se for tratado na fase inicial. Quando o paciente vai fazer os exames de rotina regularmente e a gente pede dois exames, o PSA ou o exame físico. Quando um os dois estão alterados é que suspeitamos do câncer de próstata e pedimos a biópsia ou a ressonância”, destaca Eugênio.
“Todo ano eu faço, inclusive o do toque. Até fiz com mulher. Nunca tive constrangimento, tenho que me programar. É importante, eu estou me sentindo bem, urinando bem, fazendo meus exercícios”, destaca o aposentado Manoel Moura, que diz não tem preconceito e procura fazer os exames necessários anualmente.
O urologista alerta ainda quem são os homens que devem ficar atentos aos exames preventivos mesmo sem sintomas.
“A sociedade de Urologia preconiza que se o homem não tem sintoma nenhum, mas se ele tem histórico na família de câncer de próstata, principalmente parente de primeiro grau, é obeso ou da raça negra, tem que começar os exames de rotina a partir dos 45 anos”, afirma o urologista.
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Vitória Lima – Rádio Rio Mar
Foto: Divulgação