Junho é o mês escolhido para ampliar o debate sobre a prevenção e o tratamento da anemia e da leucemia, doenças que estão relacionadas a alterações genéticas ou deficiências no sangue.
A anemia é uma condição na qual a quantidade de hemácias ou glóbulos vermelhos estão abaixo do normal, causando uma redução do fluxo de oxigênio para os órgãos. Palidez, cansaço, falta de apetite e tontura são alguns dos sintomas da doença que atinge até 30% da população mundial, como estima a Organização Mundial da Saúde.
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Já a leucemia caracteriza-se pela produção descontrolada de glóbulos brancos no sangue, que acabam se acumulando na medula óssea e substituindo as células saudáveis. No Brasil, estima-se que 11 mil brasileiros são diagnosticados com leucemia por ano, número que coloca a patologia entre os principais tipos de câncer de sangue no país.
Flávia Costa é auxiliar de Enfermagem na Fundação Hospitalar de Hematologia e Hemoterapia do Amazonas, mas aos 7 anos de idade, a estudante de enfermagem recebeu o diagnóstico de leucemia, e passou três anos em tratamento.
O caso de Flávia é mais comum do que se imagina, a doença pode ser causada por múltiplos fatores, e atingir várias idades, como destaca a hematologista e gerente médica do Hemoam, Suênia Araújo.
As doenças sanguíneas, muitas vezes são silenciosas e demoram a manifestar sintomas físicos, com o diagnóstico precoce, as chances de cura podem melhorar em até 90%. Apesar de ainda jovem, a estudante de enfermagem que viveu na pele a doença, sabe bem a importância do diagnóstico precoce.
Yuri Bezerra, Rádio Rio Mar