O Brasil tem a previsão de oferecer 140 milhões de doses da vacina contra a Covid-19 no primeiro semestre de 2021, segundo declaração do secretário executivo do Ministério da Saúde, Élcio Franco, nessa quinta-feira.

O governo ainda estuda em um comitê como será o programa nacional de vacinação, mas já prevê o cadastro obrigatório de CPF das pessoas vacinadas para monitoramento de eventuais reações.

De acordo com o diretor do Departamento de Informática do SUS, Venâncio de Barros, diferente de outras campanhas, ela exigirá a identificação do cidadão, através do uso do CPF. Esse registro vai permitir o monitoramento constante de eventos adversos.

Ainda de acordo com Barros, está em desenvolvimento um modelo de certificado de vacinação em PDF com dados em QRCode. Ele será emitido em uma plataforma do Sistema Único de Saúde, ou seja, cada vacinado poderá salvar ou compartilhar o comprovante, e o documento poderá ser validado por terceiros, inclusive com uso de uma chave de segurança para garantir a autenticidade.

A previsão de 140 milhões de doses considera duas fontes de fornecimento, entre elas, o contrato com a AstraZeneca e Universidade de Oxford.

Todas as vacinas candidatas preveem a aplicação de duas doses para imunização completa. Dessa forma, a estimativa de 140 milhões de doses seria suficiente para imunizar 70 milhões de brasileiros. O governo ainda prevê a produção própria de doses no segundo semestre e ainda avalia novos acordos com outros fornecedores.

Da redação da Rádio Rio Mar

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