Aviões, drones, armamentos, munições, tanques, entre outros, itens usados pelas forças armadas e polícias que ganham o mercado local e internacional. O Brasil atende mais de 150 países com a produção do setor de defesa e segurança, gerando emprego direto ou indireto para três milhões de pessoas. O presidente da Associação Brasileira de Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança, Roberto Gallo, acredita que a competitividade do setor faz a diferença.
US$ 1,5 bilhão, esta foi a marca alcançada pelas exportações da Base Industrial de Defesa até novembro de 2021. A estimativa é fechar o ano no patamar de US$ 2 bilhões. O resultado recorde e a expectativa foram divulgados na Mostra BID 2021, em Brasília. De acordo com um estudo realizado pela Fipe – Federação Instituto de Pesquisas Econômicas – com a Confederação Nacional da Indústria, a participação da Base Industrial de Defesa no PIB nacional cresceu mais de 8% no biênio 2019-2020 em relação a 2018, representando atualmente 4,78 % do PIB nacional. Segundo o estudo, superando setores tradicionais da economia, como por exemplo, a construção civil, a agricultura e a extração de petróleo. O Governo diz que além de exportar vem atraindo investimentos estrangeiros, como explica Marcos Degaut, secretário de Produtos de Defesa do Ministério da Defesa.
Para o ministro da Defesa, Braga Netto, o fortalecimento da BID brasileira é uma prioridade do ministério e um importante elemento para a recuperação da economia brasileira no período de pandemia.
Tania Freitas – Rádio Rio Mar
Foto: Sgt.Batista/ Agência Força Aérea Brasileira