Nos dias 28 de setembro e 8 de outubro, duas pontes desabaram nos quilômetros 23 e 25 da BR-319 e apenas no último dia 4 de novembro o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) restabeleceu o tráfego de veículos e pedestres, mas de forma improvisada. A situação deve permanecer assim, pelo menos, até março de 2024.
Isso porque um dos improvisos do Dnit é a instalação de uma balsa no trecho do Rio Curuçá. No contrato com a empresa fornecedora da embarcação, o Dnit estipula a utilização da balsa até, no mínimo, o dia 31 de março de 2024. A empresa Amazônia Navegações, de Porto Velho, receberá R$ 3.569.925,36 pelo contrato.
No dia 31 de outubro o Dnit decretou situação de emergência no Amazonas para contratar empresa sem licitação para construir as pontes. Contudo, até agora, mais de um mês após os desabamentos, não há empresa contratada para as obras, conforme busca no Diário Oficial da União (DOU).
Até o momento o Dnit também não deu nenhum prazo sobre quando a empreiteira será contratada e muito menos sobre quando as obras começarão. No dia 31 de outubro a autarquia informou apenas que “o anteprojeto de engenharia encontra-se em fase avançada de conclusão”.
Bruno Elander – Rádio Rio Mar
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