No último domingo, o presidente Jair Bolsonaro, durante evento privado, anunciou que a Petrobrás iria reduzir preços nesta semana. No entanto, não deu nenhum detalhes sobre quanto seria essa redução e a partir de quando passaria a valer. A redução é aguardada por conta do recuo do petróleo no mercado internacional. A ANP – Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis realizou um levantamento e verificou estabilidade na semana de 28 de novembro a 4 de dezembro.
Nesta segunda-feira, a Petrobras em nota, divergiu do presidente, e disse que não há decisão para redução dos preços dos combustíveis nas refinarias. A estatal voltou a relatar que não antecipa decisões de reajuste e reforçou que não há nenhuma decisão tomada por seu Grupo Executivo de Mercado e Preços que ainda não tenha sido anunciada ao mercado, além de afirmar que segue no curso normal de seus negócios e políticas comerciais vigentes.
Prefeitos por meio da Frente Nacional de Prefeitos vão a Brasília esta semana para tentar articular com membros do executivo e do legislativo uma solução para evitar um colapso no transporte público. Isso porque após uma reunião geral de prefeitos de médias e grandes cidades no fim de novembro foi divulgada uma carta, onde avisam que por conta do aumento dos preços do diesel, aproximadamente 60% de aumento em 2021, pode-se ter um colapso no transporte público devido os preços não estarem mais valendo sobre os contratos que foram fechados. A ideia é que o Governo Federal conceda subsídios para determinados grupos, por exemplo a de passagem de idosos.
A Frente já enviou um projeto de lei para o Ministério da Economia no valor de R$5 bilhões, que seria utilizada em subsídios de passagem. O presidente anteriormente disse em entrevistas à imprensa que os prefeitos devem conversar com os seus governadores e voltou a falar sobre o ICMS cobrado pelo Estados.
Tania Freitas – Rádio Rio.
Fotos: Marcello Casal jr/Agência Brasil