Na última semana, Bispos do Regional Norte 1 Amazonas e Roraima uniram-se aos bispos da Amazônia e desenvolveram uma carta ao senado pedindo a retirada do PL da Grilagem, Projeto de lei 510/2021, que permite a alteração de regras de regularização fundiária em terras da União, popularmente chamado de Legalização da Grilagem de Terra.
O Projeto de Lei favorece a aprovação de uma lei contrária aos projeto de cuidado com o meio ambiente. O bispo da Diocese de Roraima e 2º vice-presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, Dom Mário Antônio da Silva, afirma que o projeto é uma afronta a sociedade.
No dia 4 de maio de 2020 foi divulgada um nota intitulada: Nota dos Bispos da Amazônia Brasileira sobre a situação dos Povos da Floresta em tempos de pandemia da covid – 19. Um dos assuntos tratados na carta foi a MP nº 910/2019 que rejeitava a medida provisória que propõe uma nova regularização fundiária no Brasil, pois ela elimina a reforma agrária a regularização dos territórios dos povos originários e tradicionais, favorece a grilagem de terras, o desmatamento e os empreendimentos predatórios.
O bispo auxiliar de Manaus, Dom Tadeu Canavarros recorda que a nota enviada ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, na última terça feira, 4 de maio, tem grande semelhança com a medida provisória n° 910/2019.
Florestas públicas invadidas e desmatadas a qualquer momento, tem grandes consequências no ponto de vista fundiário, social e ambiental, desta o Arcebispo Metropolitano de Manaus , Dom Leonardo Steiner.
O Deputado Federal, José Ricardo do PT, ressalta a importância da carta feita pelos bispos da Amazônia.
A nota pública assinada por mais de 60 bispos da região está disponível na íntegra no site repam.org.br.
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Rafaella Moura – Rádio Rio Mar